RECURSOS ADMINNISTRATIVOS RECURSOS ADMINNISTRATIVOS . ULTRAPASSAR PELA DIREITA LUIZ CARLOS FEVEREIRO 2011(2)

Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo

Governo do Estado de São Paulo

Secretaria dos Transportes

Ilmo: Sr. Superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem do

Estado de São Paulo

(X) RECURSO ADMINISTRATIVO

1 - REQUERENTE: Condutor (X) Proprietário (X)

Nome: Luis Carlos de Campos

Endereço: Rua Prof. Bueno dos Reis, 053

Cidade: São Paulo- Estado: SP- CEP: 02763-010

2 - PROPRIETÁRIO:

Nome: Luis Carlos de Campos

Endereço: Rua Prof. Bueno dos Reis, 053

Cidade: São Paulo-Estado: SP-CEP: 02763-010

AIIP – Auto de Infração p/Imposição de Penalidade

Órgão: 126 200- Auto de Infração: 1 D 596798-2

Data do AIIP: 07/01/2011- hora: 15:26 hs.

VEÍCULO:

Placas: DZB 7277

Município de Licenciamento: São Paulo/SP

Marca/Modelo: GM-Vectra Sedan- Cor: Branca - Espécie: Passageiro

O REQUERENTE: acima qualificado como Condutor abaixo assinado, tem a alegar em sua defesa que foi autuado pela infração de trânsito acima especificada.

O Auto de Infração foi aplicado à revelia e injustamente, tendo em vista que na realidade, não cometi a infração.

O artigo 199 do CTB define que:

Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda.

Há que se considerar que na ocasião, o veículo que transitava à minha frente, era uma viatura da Policia Rodoviária, que, no entanto transitava lentamente e transitava na faixa da esquerda, estando inclusive com a seta ligada, sinalizando para a esquerda.

Devo ressaltar que a velocidade nesta Rodovia é de 90 a 120 Km/h e o veículo à minha frente, estava mais ou menos a 80 km/h e com isso, involuntariamente retardando outros veículos, que vinham atrás. Muito educadamente, solicitei passagem à viatura, com breve e discreto sinal de luz e não sendo correspondido. Deduzi que mais à frente, poderia existir um retorno operacional. (muito comum nessas Rodovias).

Porém, alguns segundos após, a viatura deu seta para a esquerda abrindo passagem e com isso, agradeci com breve toque na buzina e continuei seguindo meu trajeto.

Ilmos Srs., qual não foi minha surpresa, ao receber dias depois 2 Notificações de multas em minha residência.Uma por “Ultrapassar à direita, salvo quando o veículo da frente for entrar a esquerda”e “Deixar o condutor de utilizar o Cinto de Segurança”.

Definitivamente eu não Ultrapassei o veículo (viatura) pela direita, eu não seria tão inconseqüente a este ponto e ainda por cima, sob os olhares do Ilustre Policial Militar Rodoviário. Acredito piamente na justiça e que não posso pagar por um erro que jamais cometi. Não posso ser injustiçado desta maneira, porque o Policial goza de FÉ PÚBLICA e o cidadão comum, não.

Sem contradição alguma, devo dizer que, o Policial que dirigia esta Viatura, pode não ter simpatizado com meu pedido de passagem, e implacavelmente lavrou esta infração. Como se ainda não fosse o suficiente, lavrou outra infração por não Utilizar o Cinto de Segurança, sem que eu tenha sido abordado, para a verificação de tal fato, como determina e estabelece o Código de Trânsito Brasileiro. Enfim, cometendo duas injustiças sobre este recorrente.

Devo dizer ainda, que meu veículo é provido de Insufilme (permitido por Lei), e que seria humanamente impossível visualizar dentro do veículo, neste dia e horário, pois eu dirigia com os vidros fechados, uma vez que o Ar Condicionado estava ligado, sob um calor de 30 Graus.Podem pesquisar a respeito, para a devida constatação.

Finalmente, considerando que a Administração, segundo a Carta Magna de 1988, deve orientar seus atos pela legalidade e moralidade e os atos que contiverem erros de responsabilidade da Administração devem ser corrigidos até “ex-officio”; vem requerer de V Sª que encaminhe ao órgão julgador, para apreciação, solicitando o

CANCELAMENTO ou a RECLASSIFICAÇÃO do valor cobrado ilegalmente pela multa ou penalidade e a extinção da pontuação, como medida de JUSTIÇA.

Atenciosamente

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Luiz Carlos de Campos

São Paulo, 20 de Fevereiro de 2011.