ESCRITURA PÚBLICA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL E PARTILH1

Escritura pública de separação consensual e partilha

de bens

A ................. de ................. do ano dois mil e

................. (../../200..), no Município e Comarca de

................., Estado de ............, República Federativa do

Brasil, neste ................. Tabelionato de Notas, sito à

Praça ................., CEP ................., telefone

(....).................,................. (e-Mail e endereço

eletrônico), perante mim, Tabelião, comparecem como

outorgantes e reciprocamente outorgados, doravante

denominados simplesmente outorgantes: 1) TIRÇO,

(qualificação completa - art. 215, § 1º, III, CC); e 2)

TÉRCIA, (qualificação completa - art. 215, § 1º, III,

CC); e como interveniente, que assiste a toda a lavratura

do ato: Dr. TÁSSIO THOMAS, (qualificação completa -

art. 215, § 1º, III, CC). Reconheço-lhes a identidade e a

capacidade jurídica para este ato. As partes declaram,

sob as penas da lei: 1) que celebraram matrimônio em

................., sob o regime de ................., conforme

Certidão de Casamento expedida em ................., pelo

Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais

................., extraída do livro .................; 2) que nada

obstante a tentativa de reconciliação proposta pelo

tabelião, que lhes esclarece das conseqüências desta

manifestação de vontade, livremente e sem hesitações,

permanecem no propósito de se separarem

consensualmente, e por meio desta escritura pública

fazem-na da seguinte forma: 2.1 - DA INEXISTÊNCIA

DE FILHOS MENORES OU INCAPAZES: os

outorgantes declaram que não possuem filhos menores ou

incapazes; 2.2 - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE

CONJUGAL: tendo se tornado impossível a vida em

comum, resolvem separar-se, visto já haver transcorrido

mais de 1 (um) ano do casamento, preservando-se os

interesses de cada um; 2.3 - DOS EFEITOS DESTA

SEPARAÇÃO: assim, passam os outorgantes a ter o

estado civil de separados consensualmente, cessando os

deveres de fidelidade recíproca e coabitação, bem como

a sociedade nas relações patrimoniais; 2.4 - DA

PENSÃO ALIMENTÍCIA: os outorgantes dispensam

mutuamente a pensão alimentícia, podendo vir a

requerê-la a qualquer tempo, dentro dos critérios de

necessidade do(a) alimentado(a) e possibilidade do(a)

alimentante; 2.5 - DO NOME DOS CÔNJUGES: em

virtude da separação consensual, a mulher voltará a usar

o nome de solteira, isto é, .................; 2.6 - DOS BENS:

os outorgantes declaram que existem os seguintes bens a

serem partilhados, livre de ônus reais, ações reais e

pessoais reipersecutórias, bem como débitos

condominiais e dívidas em geral, inclusive relativas a

tributos: 2.6.1: ................ (descrever completamente o

imóvel, seguindo a sua matrícula). Avaliado por

R$................, identificado na SRF sob o código n.

................ e no INCRA sob o código n. ................ (no

caso de imóvel rural), OU cadastrado na Prefeitura

Municipal de ................ sob o n. ................ (no caso de

imóvel urbano). 2.6.2: ................ (descrever

completamente o imóvel, seguindo a sua matrícula).

Avaliado por R$................, identificado na SRF sob o

código n. ................ e no INCRA sob o código n.

................ (no caso de imóvel rural), OU cadastrado na

Prefeitura Municipal de ................ sob o n. ................

(no caso de imóvel urbano). 2.7 - DA PARTILHA DOS

BENS: os outorgantes acordam a partilha dos bens da

seguinte forma, dando-se mutuamente plena e irrevogável

quitação: 2.7.1: CABERÁ A TIRÇO os bens a seguir,

cujo pagamento totaliza R$...................... 2.7.1.1:

................ (descrever completamente o imóvel, seguindo

a sua matrícula). Avaliado por R$................, identificado

na SRF sob o código n. ................ e no INCRA sob o

código n. ................ (no caso de imóvel rural), OU

cadastrado na Prefeitura Municipal de ................ sob o

n. ................ (no caso de imóvel urbano). 2.7.1.2:

................ (descrever completamente o imóvel, seguindo

a sua matrícula). Avaliado por R$................, identificado

na SRF sob o código n. ................ e no INCRA sob o

código n. ................ (no caso de imóvel rural), OU

cadastrado na Prefeitura Municipal de ................ sob o

n. ................ (no caso de imóvel urbano). 2.7.2:

CABERÁ A ...................... os bens a seguir, cujo

pagamento totaliza R$...................... 2.7.2.1: ................

(descrever completamente o imóvel, seguindo a sua

matrícula). Avaliado por R$................, identificado na

SRF sob o código n. ................ e no INCRA sob o

código n. ................ (no caso de imóvel rural), OU

cadastrado na Prefeitura Municipal de ................ sob o

n. ................ (no caso de imóvel urbano). 2.7.2.2:

................ (descrever completamente o imóvel, seguindo

a sua matrícula). Avaliado por R$................, identificado

na SRF sob o código n. ................ e no INCRA sob o

código n. ................ (no caso de imóvel rural), OU

cadastrado na Prefeitura Municipal de ................ sob o

n. ................ (no caso de imóvel urbano). Concluída a

partilha e não tendo oposição alguma a fazerem, dão-na

por boa, firme, valiosa e empossados nos seus

respectivos quinhões, devendo respeitar as servidões

acaso existentes. Apresentados os seguintes documentos,

que ficam arquivados: 1) Imposto de Transmissão de

Bens Imóveis (2% sobre R$................), recolhido na

quantia de R$................, através da Guia de

Arrecadação Municipal, autenticada mecanicamente sob

o n. ................, em ../................/2007, pelo ................

(no caso de disparidade de quinhões, em virtude de ato

oneroso), OU Declaração de Bens e Direitos, com

homologação do pagamento do ITCD, no valor de

R$................, através do Documento de Arrecadação

Estadual (DAE), autenticado mecanicamente pela agência

local do ................, em ../................/2007, sob o n.

................, referente à liberalidade, subscrita pelo Chefe

da Administração Fazendária local, ............., datada de

../................/2007 (no caso de disparidade de quinhões,

em virtude de liberalidade); 2) certidão negativa

municipal, datada de ../................/2007; 3) certidão

descritiva da matrícula ................, em que consta o

seguinte: (descrever a certidão do Serviço de Registro

Imobiliário, no que refere à negativa de ônus reais, ações

reais e pessoais reipersecutórias); 4) CCIR, emitido pelo

INCRA, referente ao exercício 2003/2012/2012,

quitado, do qual se extraem os seguintes elementos

previstos na Lei 4.00047, de 06/abril/100066, art. 22, § 6º, I a

V e Instrução Normativa do INCRA n. 26, de

28/novembro/2012, anexo I, item 5: nome do imóvel:

................; código: ................; localização: ................;

município sede do imóvel: ................: UF: ................;

FMP (ha): ................; nome do detentor: ................;

nacionalidade: brasileira; nº certificação planta/memorial:

(em branco); 5) comprovante de quitação do ITR,

exercício de 2006; e 6) Certidão Negativa de Débitos de

Imóvel Rural, capturada, via Internet, no endereço

eletrônico da Secretaria da Receita Federal, emitida às

................ horas do dia ../................/2007, válida até

../................/2007, código de controle ................, onde

consta que a ................, com área de ................ha, está

identificada na Secretaria da Receita Federal sob o n.

................. O INTERVENIENTE, acima identificado, na

posição de advogado comum das partes, declara que

prestou assistência jurídica aos outorgantes e

acompanhou a lavratura desta escritura, inclusive

assistindo a proposta de reconciliação, que fora recusada,

ouvindo deles a declaração de estarem convictos quanto

a esta separação consensual e à partilha dos bens,

conferindo-a, inclusive no tocante aos valores.

Finalmente, os outorgantes declaram, sob as penas da lei:

1) que todas as declarações prestadas nesta escritura são

verdadeiras; 2) que não se enquadram nas restrições da

Lei 8.212/0001, estando dispensados de apresentar

certidões negativas do INSS e da Secretaria da Receita

Federal; 3) que requerem ao(à) Oficial(a) do Serviço de

Registro Civil das Pessoas Naturais e ao(à) Oficial(a) do

Serviço de Registro Imobiliário competentes a prática de

todos os atos registrais em sentido amplo; e 4) que

aceitam esta escritura em todos os seus termos. As

exigências legais e fiscais inerentes à legitimidade do ato

foram cumpridas. E por ser essa a vontade das partes,

lavro esta escritura que, depois de lida, outorgam e

assinam, tudo perante mim, ..............(...............),

tabelião, que redijo, subscrevo, dou fé e assino, em

público e raso.

Em teste da verdade.

......................................................................

Outorgante 1

......................................................................

Outorgante 2

......................................................................

Advogado

......................................................................

Tabelião